QUEM SOU?

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Goiania, Brazil
Um homem simplesmente aí, jogado no rio do devir a procura de si mesmo. Um campo de batalha... uma corda sobre o abismo, um ser no mundo corroido pela angustia da certerza da própria morte, mas que faz dessa consciencia da finitude um motivo para se responsabilizar mais por cada uma de suas escolhas.http://lattes.cnpq.br/9298867655795257

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Escolhas

E difícil esses momentos em que temos que fazer escolhas e abrir mão de algumas conquistas...Mas essa é a angústica que sempre nos acossa...pois nunca vamos poder ser tudo aquilo que poderíamos ser... sempre teremos que fazer escolhas que se por um lado abre novas perspectivas, por outro fecha outras possibilidades, e assim vamos nos cristalizando em nossas escolhas figindo que somos aquilo que nao somos - um ser em si.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

MEU CURTO CAMINHO NO OFICIO DO PENSAR

Se quiser saber um pouco sobre minha formação acadêmica, produção intelectual, orientações, disciplinas ministradas e pesquisas realizadas click no link -
Memorial

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Devaneios vespertinos1

Estou me sentindo oco...brigando pelo espaço entre coisas que me espreitam...inertes, plenas, sem segredo...Eu mal consigo permanecer, durar... arrasto-me recusando a ser um espectador de um mundo onde nao há nada para ver... ou um ator num drama onde nao há nada para se fazer...Descobri-me aqui... simplesmente aí jogado entre as coisas e obrigado a ter que ser...mesmo sabendo que serei sempre uma fenda na plenitude do nada que me corrói e me joga a todo instante na cara minha finitude nas figuras do desejo e da morte.
E daí, tudo continuará o mesmo... uma terça feira nublada com um calor infernal no planalto central.

Wanderley Jr.

domingo, 20 de setembro de 2009

O sentido de natureza para os primeiros filósofos - Pré-socráticos

Physis - Voz ativa: phyein – o produzir por si mesmo, o brotar, o surgir, o emergir, o vigorar, o imperar, o que tende a permanecer em estado de Alétheia (des-velamento). Voz média: phyesthai - Crescer, desenvolver-se. Raiz Verbal: Phy (pha - luz) - Physis - o que surge para a luz. O emergir do velado para o des-velado. Daí, Physis como o Surgir, o desenvolver-se, o manifestar-se a partir de si mesmo. Fonte originária e princípio gerador e organizador de todas as coisas. Aquilo pelo qual se desenvolve e se renova a totalidade do ente. Heidegger destaca três aspectos fundamentais do termo physis: 1º - A physis é aquilo que por si brota, emerge, abre-se e se manifesta. É Arché (princípio originário e regulador) e fim de todas as coisas. A physis é o próprio Ser que torna possível o demorar, o estar estendido diante de... o durar enquanto emergir do velado para o des-velado, que nada mais é do que um constante encaminhar-se novamente para o velado. 2º - Para os gregos não há distinção entre o psíquico e o natural. A physis envolve o psíquico. A natureza é natura naturans, não distinção entre natureza animada e natureza inanimada, tudo, enfim, possui alma.(hylopsiquismo, Pan-psiquismo). A physis é uma força misteriosa, princípio divino e ordenador que não se confunde com o sem sentido, com o acaso ou o caos. Até mesmo os deuses pertencem à physis, que possuiria um princípio inteligível, um logos. 3º - A physis é a totalidade de tudo que é. A aurora, o nascimento das plantas, dos animais e dos homens. Physis é a montanha, a pedra, o pensar e o agir de homens e deuses, etc. Pensando a physis, pensa-se o Ser, a totalidade do real: o cosmos, os deuses, os entes particulares, a verdade, o movimento, etc. Originariamente Ser é pensado como: O Estar em si, surgir de si, o que permanece – a Physis e como o perdurar, o permanecer estendido diante de... a consistência - ousia. Por haver conservado apenas o sentido estático do Ser, ou seja, o Ser como Ousia, como a pura efetividade, o que está aí diante de mim, a Metafísica ocidental tornou-se o âmbito do esquecimento do Ser. Cabe rememorar, portanto, o sentido originário de Ser como physis, a pura possibilidade, o abismo sem fundo de onde o ente essencializa seu próprio Ser.

Devaneios noturnos1

Gosto do confronto, do debate, mas nao admito ressentimentos ou o uso de belas palavras para persuadir. No ofício do pensar e na tarefa de desconstruir os discursos que legitimam os falsos consensos cristalizados em verdades não há lugar para complacências, mas apenas para o diálogo entre aqueles que são amigos e iguais num caminho, onde a busca do caminho é o próprio caminho..