Bom dia colegas, que dia lindo...apesar da secura.
Uma
pergunta que não quer calar - até quando suportaremos isso? Até quando
vamos continuar nosso trabalho nessa universidade fingindo que nada
acontece? Sinto um mal estar terrível em ficar dando aula e fazendo
palestras sobre pensadores como Nietzsche e Heidegger que nos
conclamavam para ter a coragem de viver abrindo novas possibilidades de
ser e estar no mundo. É preciso ter a coragem de levantar a cabeça, como
o homem revoltado de Camus, e perguntar: que sentido tem tudo isso?
Deixemos de ser Sísifo e passemos a ser Prometeu.
Nada mais atual que a pergunta de Lenin - Que fazer?
"Ninguém pode construir no teu lugar a ponte que te seria preciso
tu mesmo transpor no fluxo da vida – ninguém, exceto tu. Certamente, existem as
veredas e as pontes e os semideuses inumeráveis que se oferecerão para te levar
para outro lado do rio, mas somente na medida em que te vendesses inteiramente:
tu te colocarias como penhor e te perderias. Há no mundo um único caminho sobre
o qual ninguém, exceto tu, poderia trilhar. Para onde leva ele? Não perguntes
nada, deves seguir este caminho. Quem foi então que anunciou este principio:
„Um homem nunca se eleva mais alto senão quando desconhece para onde seu caminho
poderia levá-lo‟? (NIETZSCHE).
Aproveito para convidá-los para uma aula que darei hoje 14hs - Sala 109 - abrindo a EXTENSÃO NEPEFE - 2017/2
Nietzsche: como tornar-se o que se é.
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