QUEM SOU?

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Goiania, Brazil
Um homem simplesmente aí, jogado no rio do devir a procura de si mesmo. Um campo de batalha... uma corda sobre o abismo, um ser no mundo corroido pela angustia da certerza da própria morte, mas que faz dessa consciencia da finitude um motivo para se responsabilizar mais por cada uma de suas escolhas.http://lattes.cnpq.br/9298867655795257

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Ate quando suportaremos isso?

Bom dia colegas, que dia lindo...apesar da secura.

Uma pergunta que não quer calar - até quando suportaremos isso? Até quando vamos continuar nosso trabalho nessa universidade fingindo que nada acontece? Sinto um mal estar terrível em ficar dando aula e fazendo palestras sobre pensadores  como Nietzsche e Heidegger que nos conclamavam para ter a coragem de viver abrindo novas possibilidades de ser e estar no mundo. É preciso ter a coragem de levantar a cabeça, como o homem revoltado de Camus, e perguntar: que sentido tem tudo isso?
Deixemos de ser Sísifo e passemos a ser Prometeu.
Nada mais atual que a pergunta de Lenin - Que fazer?
Deixemos a palavra com Nietzsche...

"Ninguém pode construir no teu lugar a ponte que te seria preciso tu mesmo transpor no fluxo da vida – ninguém, exceto tu. Certamente, existem as veredas e as pontes e os semideuses inumeráveis que se oferecerão para te levar para outro lado do rio, mas somente na medida em que te vendesses inteiramente: tu te colocarias como penhor e te perderias. Há no mundo um único caminho sobre o qual ninguém, exceto tu, poderia trilhar. Para onde leva ele? Não perguntes nada, deves seguir este caminho. Quem foi então que anunciou este principio: „Um homem nunca se eleva mais alto senão quando desconhece para onde seu caminho poderia levá-lo‟? (NIETZSCHE).
Aproveito para convidá-los para uma aula que darei hoje 14hs - Sala 109 - abrindo a EXTENSÃO NEPEFE - 2017/2
Nietzsche: como tornar-se o que se é.

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